15 Jun DIA MUNDIAL DA CONSCIENCIALIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA: LANÇAMENTO DA PÁGINA “CUIDAR SEM AMARRAS”
OBRAS SOCIAIS DE VISEU ASSINALAM DIA MUNDIAL DA CONSCIENCIALIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA COM O LANÇAMENTO DA PÁGINA “CUIDAR SEM AMARRAS”, UMA FERRAMENTA QUE PROMETE TRANSFORMAR A ÁREA DO CUIDADO EM PORTUGAL
De acordo com os dados divulgados no ano passado, todos os dias, há em média quatro pessoas idosas vítimas de crime ou de violência que pedem ajuda à APAV, uma realidade que tende a aumentar. Duas das causas da violência contra as pessoas idosas serão o idadismo e a impreparação do país para o envelhecimento populacional e prestação de cuidados centrados na pessoa.
No dia Mundial da Consciencialização da Violência Contra a Pessoa Idosa, lançamos uma nova ferramenta, a Página do Facebook Cuidar Sem Amarras que visa promover a Informação, a Educação e Divulgação de boas práticas na área do cuidado humanizado que diminuam a utilização de contenções físicas e farmacológicas e promovam a dignidade das pessoas até final de vida.
Numa sinergia entre as Obras Sociais de Viseu e a Fundación Cuidados Dignos, uma instituição espanhola que dedica todo o seu trabalho à missão de reduzir/acabar com a utilização de contenções farmacológicas e não farmacológicas, estamos empenhados em transformar a cultura do cuidado em Portugal, proporcionando às pessoas uma maior qualidade de vida e dignidade com a promoção e implementação do modelo centrado nas pessoas, promovendo no processo a alteração ao nível das Políticas públicas e ao nível da abordagem dos profissionais o que resultará num ambiente mais justo e humanizado para todos.
Almejamos um futuro onde todas as famílias e instituições que prestam cuidados sociais e de saúde não utilizem livres contenções mecânicas ou farmacológicas, colocado o foco nos direitos, necessidades, autonomia, segurança e qualidade de vida das pessoas.
Até quando permitiremos que os números da APAV continuem a aumentar nesta temática? Até quando continuaremos a considerar que está tudo bem em privar a pessoa dos seus direitos, da sua autonomia e muitas vezes de viver com qualidade?
Até quando?